Doutorado direto

A característica que fundamenta o doutorado direto é a forma de ingresso, isto é, sem o candidato possuir o título de mestre
A característica que fundamenta o doutorado direto é a forma de ingresso, isto é, sem o candidato possuir o título de mestre

Promover um encontro como este, sobretudo situado nessas condições contextuais (pós-graduandos e candidatos a tal), significa atestar acerca de esclarecimentos diversos em decorrência de muitos questionamentos, também distintos, obviamente. Dessa forma, digamos que, independentemente de quaisquer elucidações que aqui serão apresentadas, bem como em outros encontros que já tivemos, esses esclarecimentos se concebem como sendo de uma relevância inquestionável.

Nesse sentido, tão logo as dúvidas sejam sanadas, a segurança de que tanto precisa o pós-graduando revela influências diretas no desenrolar do cumprimento de todas as etapas, visto que não são poucas, tampouco simples de serem superadas. Acerca dessa ocorrência, motivos parecem não faltar para estarmos aqui, cujo intuito é promover a você algumas considerações que se fazem necessárias sobre o doutorado direto. Em linhas gerais, define-se como tal aquele aluno que se encontra matriculado no programa de doutorado, mas que não possui título de mestre – o que significa dizer que a única mudança, quando comparado ao sistema convencional, é apenas a forma de ingresso.

Partindo então do princípio de que cada programa estabelece suas próprias regras, eis que apontemos acerca de alguns aspectos considerados pertinentes, a começar pela forma de ingresso, ressaltando que ela se dá mediante a inscrição do aluno no doutorado direto, embora seja pontual afirmar que se trata de uma situação não muito corriqueira, haja vista que tal procedimento é mais destinado a pessoas que trabalham com ensino e pesquisa há algum tempo. Comumente, o que se presencia são alunos do mestrado, cujo curso ainda não se completou, que solicitam o ingresso direto, mesmo antes do término.

Outro ponto que também se mostra importante diz respeito ao fato de que nem todo processo seletivo (ainda que deveria) se mostra completamente justo, assim, não se pode descartar aquelas indicações feitas por “fora”, justamente pelo fato de ter alguém conhecido, alguém mais influente. Desse modo, quando se encontra um orientador mais bem relacionado, as chances parecem se tornar ainda maiores.

Acerca dos documentos exigidos, não podemos deixar de mencionar que a maioria dos programas exige currículo comprovado, histórico escolar do curso precedente, um projeto de pesquisa e, acima de tudo, uma carta de autoria do orientador, apontando acerca da originalidade do projeto apresentado, bem como ressaltando sobre o desempenho do pós-graduando, levando em conta a maturidades que apresenta no que tange aos aspectos intelectuais. No que se refere às bolsas, torna-se preponderante afirmarmos que alguns órgãos de fomento, tais como o CNPq e  Fapesp, possuem bolsas específicas para quem deseja ingressar no programa em questão.

Uma última questão parece denotar relevância, fazendo referência a uma dúvida também recorrente, expressa pelo fato de que muitas pessoas, após ingressarem nesse programa, sentem dificuldades de desenvolver a tese, é quando se sentem questionadas acerca da possibilidade de voltarem para o mestrado. Nessas condições, equivale dizer que uma vez se encontrando nesse patamar, considera-se que o aluno tenha assumido todos os riscos, tornando-se impossível haver a reversão.


Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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